quinta-feira, 28 de abril de 2011

SEED disponibiliza questionário sobre Bibliotecas Escolares

A Coordenação de Pesquisas Educacionais da Secretaria de Estado da Educação (SEED), realiza um levantamento sobre Bibliotecas Escolares como parte das ações propostas no Plano de Metas para o 1º semestre de 2011. Os diretores das escolas estaduais tem até 16 de maio para preencher o questionário sobre Bibliotecas Escolares que já está disponível no endereço www.questionario.seed.pr.gov.br/index.php?sid=77115&lang=pt-BR .

O objetivo é identificar a situação, em relação ao acervo, à catalogação, à manutenção predial, à acessibilidade e aos sistemas eletrônicos de controle do acervo e de empréstimos das bibliotecas existentes, na Rede Estadual de Ensino do Paraná.

Esse levantamento é uma das ações do projeto Sistema Estadual de Bibliotecas Escolares do Estado do Paraná, que busca a adequação e a criação de novos espaços para as bibliotecas e a criação de uma rede interligada dos acervos, via Internet, para que todos os estudantes, professores e comunidade, em geral, pesquisem os livros que necessitam, mesmo estes estando disponíveis em outras escolas do Município ou Estado.

De acordo com Cibele Lacerda, coordenadora de Pesquisas Educacionais, os resultados desse levantamento permitirão identificar as prioridades de investimento da SEED, no que se refere à adequação das bibliotecas.

Gente! Vamos cobrar dos nossos queridos diretores que preencham o questionário!!!

Temos que colaborar no que for possível para incentivar as bibliotecas. Quem sabe esse não é o primeiro passo para que o Estado tenha bibliotecas informatizadas?

domingo, 17 de abril de 2011

DIVULGAR PARA ENCANTAR...

O LIVRO E SEU ESPAÇO MÁGICO "A BIBLIOTECA"





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sábado, 16 de abril de 2011

A INTELIGÊNCIA ESTÁ NA REDE - ENTREVISTA DE DON TAPSCOTT À REVISTA VEJA

11.04.2011

Don Tapscott

O canadense Don Tapscott, 64 anos, fala em um ritmo pré-digital: lento, cadenciado, meticuloso. Nada nele trai que foi um rebelde nos anos 60, insurgindo-se contra a guerra no Vietnã e na opressão da mulher, ou que seja hoje um dos mais respeitados estudiosos do impacto da tecnologia nas empresas e nas sociedades. Autor e coautor de catorze livros, Tapscott participará no dia 3 de maio, em São Paulo, a convite do Grupo TV1, de um seminário sobre o futuro do marketing. A internet, diz ele, não muda o que aprendemos, mas o modo como aprendemos – e o impacto disso será tão intenso quanto a invenção dos tipos móveis da imprensa por Gutenberg. “Não vivemos na era da informação. Estamos na era da colaboração. A era da inteligência conectada”, explica. Na entrevista a seguir, Tapscott diz como vê as empresas e os governos da nova era.

Há tecnologias que melhoram a vida humana, como a invenção do calendário, e outras que revolucionam a história humana, como a invenção da roda. A internet, o iPad, o Facebook, o Google são tecnologias que pertencem a que categoria?
À das que revolucionam a história. O que está acontecendo no mundo de hoje é semelhante ao que se passou com a sociedade agrária depois da prensa móvel de Gutenberg. Antes, o conhecimento estava concentrado em oligopólios. A invenção de Gutenberg começou a democratizar o conhecimento, e as instituições do feudalismo entraram num processo de atrofia. A novidade afetou a Igreja Católica, as monarquias, os poderes coloniais e, com o passar do tempo, resultou nas revoluções na América Latina, nos Estados Unidos, na França. Resultou na democracia parlamentar, na reforma protestante, na criação das universidades, do próprio capitalismo. Martinho Lutero chamou a prensa móvel de “a mais alta graça de Deus”. Agora, mais uma vez, o gênio da tecnologia saiu da garrafa. Com a prensa móvel, ganhamos acesso à palavra escrita. Com a internet, cada um de nós pode ser seu próprio editor. A imprensa nos deu acesso ao conhecimento que já havia sido produzido e estava registrado. A internet nos dá acesso ao conhecimento contido no cérebro de outras pessoas em qualquer parte do mundo. Isso é uma revolução. E, tal como aconteceu no passado, está fazendo com que nossas instituições se tornem obsoletas. Os exemplos estão por toda parte. As instituições globais não conseguem resolver a crise da dívida na Europa. Os jornais estão entrando em declínio. As universidades estão perdendo o monopólio da educação superior. São instituições da era industrial, que estão finalmente chegando ao fim.

Quais são, na sua visão, as principais características da sociedade pós-industrial?
Na era industrial, tudo é feito para a massa. Criamos a produção de massa, a comunicação de massa, a educação de massa, a democracia de massa, a sociedade de massa. A característica central da sociedade industrial é que as coisas começam com um (aquele que tem o conhecimento) e chegam a muitos (aqueles que não têm conhecimento). No modelo da educação de massa, eu sou o professor, porque tenho o conhecimento, e os outros são os alunos, porque não têm o conhecimento. O fluxo é sempre no sentido de um para muitos. No sistema de saúde, eu sou o médico, porque tenho o conhecimento, e os outros são os pacientes, não apenas porque estão doentes, mas porque não têm o conhecimento. De novo, é de um para muitos. A democracia de massa funciona nos mesmos moldes. Os eleitores votam num dia, mas apenas um governa por alguns anos. Na sociedade pós-industrial, o conhecimento será transmitido não mais de um para muitos, mas de um para um ou de muitos para muitos. Será a era da inteligência em rede, num sistema de colaboração de massa.

No melhor espírito capitalista, as pessoas cuidam de seus próprios interesses. Por que subitamente se entregariam à colaboração coletiva?
Porque a internet está derrubando radicalmente o custo da colaboração e s era do interesse das pessoas colaborar umas com as outras. Por exemplo: a indústria chinesa de motocicletas é formada por centenas de pequenas empresas que cooperam entre si. Não há uma empresa central, uma sede, uma fábrica nos padrões tradicionais da era industrial. Os envolvidos se encontram em casas de chá ou conversam on-line. Cada um responde por uma parte do negócio. Um fabrica o sistema de ignição, outro faz os freios, um recolhe o dinheiro, outro opera o marketing do produto. Em pouco tempo, essa rede se tornou a maior indústria de motocicletas da China. No meu penúltimo livro, chamei esse sistema de wikinomia, a fusão de “wiki” com “economia”. É o princípio da Wikipédia aplicado à economia. A Wikipédia não tem dono, é feita por 1 milhão de pessoas, já é dez vezes maior que a Enciclopédia Britannica e é traduzida em 190 idiomas. Os estudos mostram que a Wikipédia é quase tão precisa quanto a Britannica. A wikinomia é a arte e a ciência da inovação colaborativa. Será a mudança mais profunda na estrutura das corporações em um século. Vai mudar o modo como inovamos, o modo como criamos bens e serviços. Como a internet reduz brutalmente o custo da colaboração, as pessoas podem se juntar e criar valor, sem o sistema tradicional de hierarquias.

Qual é o setor da economia que melhor aplica os princípio da wikinomia?
Há exemplos de empresas isoladas, não de setores inteiros. A Procter & Gamble, conglomerado de produtos de higiene e limpeza, está usando a colaboração em massa. Começou procurando uma molécula capaz de tirar mancha de vinho tinto da roupa. Em vez de buscar a resposta entre os 7 mil engenheiros químicos fora da empresa. Multiplicou a probabilidade de encontrar o que busca. Quem sabe um químico aposentado em São Paulo ou um químico recém-formado em Nova Délhi aparece com a resposta certa. Nesse caso, a P&G paga 300 mil dólares ao químico e fica com um novo produto.

Qual é o setor mais atrasado na wikinomia?
Sem dúvida, o setor financeiro. Os bancos funcionam na velha base da sociedade industrial. Pelo menos nos Estados Unidos, eles têm sido a própria negação dos cinco princípios centrais da nova economia, que são: colaboração, abertura, compartilhamento de propriedade intelectual interdependência e integridade. A crise financeira de 2008 é resultado da mais perfeita negação desses princípios.

Na economia tradicional, há uma tensão permanente entre o estado e a iniciativa privada. Nawikinomia, qual é o papel do estado?
Os governos, com as toneladas de informações que possuem, podem se transformar em plataformas para criação de valor. Recentemente, numa conversa com autoridades de Melbourne, a segunda maior cidade da Austrália, pedi um exemplo de dados arquivados pela polícia local. Eles citaram estatísticas sobre acidentes com bicicletas. Eu disse: “Ótimo. Então coloquem essas estatísticas na internet e aposto que, dentro de 24 horas, alguém vai aparecer com algum tipo de mapa interativo dos lugares mais perigosos. Em breve, as pessoas estarão evitando os locais mais perigosos e Melbourne estará salvando vidas sem gastar um tostão”. É um exemplo trivial de como os governos podem atuar como plataforma para criação de valor. Considerando que os governos têm milhares de categorias de dados quem poderiam divulgar, o potencial é enorme.

Os governos têm tendência a esconder informação, e não a distribuí-la. Como mudar isso?
A ideia de que a concentração de informação é sinônimo de poder faz parte do velho modelo industrial. Quando retemos conhecimento e informação, criamos poder sobre as pessoas. No novo modelo, criaremos poder por meio das pessoas. O caso da Goldcorp, empresa do setor de mineração, é exemplar. A companhia estava insegura sobre onde tentar explorar ouro e tomou uma atitude inédita: divulgou seus dados geológicos, que normalmente são o grande segredo desse setor, e ofereceu um prêmio a quem tivesse a melhor análise que indicasse onde fazer uma exploração. A empresa pagou 500 mil dólares em prêmio e encontrou 3,4 bilhões de dólares em ouro. O valor de mercado da Goldcorp pulou de 90 milhões para 10 bilhões de dólares.

Na era da colaboração em massa, as pessoas serão mais influentes do que hoje, seja como cidadãos, eleitores ou consumidores?
As revoluções no Oriente Médio são a prova de mudança dessa natureza. Até três meses atrás, todas as revoluções eram verticais. Havia um líder e uma vanguarda. Eles organizavam a revolução e, quando o velho regime caía, tomavam o poder. A mesma dinâmica pautava todas as revoluções, pouco importando seu arcabouço ideológico. Foi assim com George Washington, com Fidel Castro ou Mao Tsé-tung. Agora, como a internet reduz o custo da colaboração, as pessoas podem se unir da noite para o dia com uma força tão extraordinária a ponto de, no Egito, derrubar Hosni Mubarak. O Oriente Médio está fazendo wiki-revoluções. São revoluções que só acontecem de modo repentino e horizontal em decorrência das mídias sociais, principalmente o Facebook. Na Tunísia , havia franco-atiradores da polícia escondidos nos telhados para disparar contra os manifestantes nas ruas. Os jovens rebeldes tiravam foto, triangulavam a localização dos franco-atiradores e mandavam os dados para aliados nas unidades militares, que, em seguida, saíam às ruas ara desmobilizar os atiradores. As mídias sociais não servem só para localizar a namorada ou fazer comunidade de jardinagem. Elas salvam vidas. Isso não quer dizer que a tecnologia esteja instigando levantes populares pelo mundo. Apenas que mudou o modo como são feitos. Antigamente, a militância saía colando cartazes nos postes.

Mas os regimes autoritários não censuram o fluxo de informação na internet, controlam a rede, podendo até tirá-la do ar?
É verdade, mas os governos árabes que tentaram cortar a internet deram um tiro no próprio pé. Os ditadores queriam impedir que os jovens se articulassem, mas o efeito colateral foi que o pequeno comerciante não pôde fazer sua encomenda on-line, a mãe não recebeu o diagnóstico do filho doente, e assim por diante.

Atualmente, em muitos países os jovens são maioria, vivem numa economia de desemprego altíssimo e têm acesso a uma tecnologia poderosa. É uma mistura explosiva, não?
Sim. Estamos caminhando para um choque de gerações. Começou na Tunísia, com a revolução do desemprego. Os jovens correspondem a uma enorme parcela da população hoje, à exceção da Europa Ocidental e do Japão. Além de numerosos, eles são a geração mais bem instruída da história, e a tecnologia lhes permite saber o que está acontecendo, distribuir informação e organizar respostas coletivas. Os jovens de hoje cresceram ouvindo que se estudassem com dedicação e não se metessem em problemas teriam uma vida confortável na idade adulta. Mentimos para eles. Chegaram ao mercado de trabalho e não há emprego. Esses jovens esperavam muito mais do que a realidade está lhes oferecendo.

A tecnologia digital conectada vai liberalizar também o regime chinês, que hoje é ditatorial?
Para mim, é inquestionável que as restrições da China à liberdade de expressão causam danos à economia. A longo prazo, a Índia, por ser mais aberta e ter uma sociedade mais colaborativa, tem melhores chances que a China. A Foxconn é a maior fabricante de componentes eletrônicos do mundo, emprega 900 mil pessoas na China, mas é descrita como uma prisão de segurança mínima. Boa parte dos trabalhadores mora na própria fábrica. A taxa de suicídio é alarmante. Pesquise imagens da Foxconn no Google. Você verá que colocaram redes em torno do edifício para impedir que os trabalhadores se matem jogando-se da janela. A Foxconn, com seu regime militar de produção, pode ser ótima para a economia, mas seu benefício é limitado.

Entrevista publicada na revista Veja (9/04/2011)
Don Tapscott vem ao Brasil em maio para os 25 anos do Grupo TV1 e a 3ª edição do encontro Agenda do Futuro.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Filme O Quarto Poder

Ola pessoal, um filme muito bom que assisti essa semana foi O Quarto Poder. Retrata bem essa questão dos meios de comunicação que estudamos no último módulo. O filme conta uma história de um sequestro, porém os fatos são manipulados pela imprensa e tudo sai do controle, pois apenas altos salários e índices de audiência contam e a verdade não é tão importante assim. Tanto que o final do filme me surpreendeu, não esperava que seria assim, e a ultima frase dita pelo "repórter" retrata exatamente o que muitas vezes a mídia faz com as pessoas....
Quem tiver um tempinho confiram...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

PARABÉNS TURMA MULTIBIBLIO - VOCÊS SÃO D +

A exposição MULTIBIBLIO E OS AVANÇOS DA COMUNICAÇÃO foi um sucesso. O nível de acertos só foi possível pelas seguintes causas: 1º Porque vocês são comprometidos com o curso Profuncionário. 2º Trabalharam com afinco nas pesquisas, espalharam criatividade nos detalhes e deram um banho de brilho e ALEGRIA à exposição. Parabéns! Nota..., precisa? SOMOS MULTIBIBLIO! Com muito orgulho!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Exposição Mostra os Avanços da Comunicação

Em menos de trinta anos, a tecnologia revolucionou os meios de comunicação. A televisão colorida com sinal digital e a imagem 3D, a passagem do disco de vinil ao MP3, além da criação do computador pessoal e da internet, são alguns exemplos destas transformações, que foram mostradas no último sábado (02), na exposição “Multibiblio e os Avanços da Comunicação”.

Realizada pelas turmas dos Cursos Técnicos em Multimeios Didáticos e Biblioteconomia do Profuncionário, no Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, em Toledo, a exposição esteve aberta a visitação e recebeu aproximadamente 250 pessoas, entre cursistas e comunidade escolar.




“Essa exposição foi idealizada com o intuito de valorizar o curso Profuncionário e ao mesmo tempo envolver os cursistas, mostrando seu potencial através da prática. É um tema que tem tudo a ver com o módulo estudado, que foi Teorias da Comunicação”, explica a tutora das turmas, Maria Lucia Soares Sorrentino. No evento, foram expostos equipamentos antigos de comunicação, como gravadores, vitrolas, projetores de slides e máquinas fotográficas, além de outros relacionados a educação, como mimeógrafo, microscópios e luneta.

Para a professora Eliane Rocha de Oliveira, que visitou a exposição com seus alunos do CELEM, esta foi uma oportunidade de mostrar aos educandos como eram os equipamentos antigamente. “Hoje os alunos não conseguem nem se imaginar sem energia elétrica, que dirá sem computador e internet. Muitos nunca tinham visto esses equipamentos”, afirma a professora, que diz que ao contrário dos alunos já chegou a usar vários deles, “Já usei muito o mimeógrafo e a máquina de datilografar”, relata.


A tutora específica da turma de Multimeios Didáticos, Adriana Schafer Rossi dos Santos, também aponta a importância de conhecer a história dos equipamentos que utilizamos em nosso dia-a-dia. “Hoje só pensamos no computador e na internet, e esquecemos de outros equipamentos que já foram o auge da comunicação, e que ainda estão presentes”, opina Adriana, “Na educação, muitas escolas ainda utilizam equipamentos como o mimeógrafo e o retroprojetor, outros foram transformados para atender a realidade educacional, como a TV Multimídia”, completa a tutora.

A avaliação dos cursistas também foi positiva. “A interação com o público foi muito boa. Todos ficaram curiosos, acharam interessante, perguntaram e elogiaram o trabalho”, afirmou a cursista de Biblioteconomia Vanilda de Souza Silva.


Profuncionário – O Profuncionário é um curso técnico a nível médio direcionado a funcionários que atuam nas escolas públicas. Atualmente 10 turmas funcionam no Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, atendendo aos funcionários que atuam nos municípios do NRE Toledo. Os cursos técnicos em Multimeios Didáticos e Biblioteconomia são voltados aos profissionais que atuam nos Laboratórios de Informática e nas Bibliotecas Escolares, respectivamente.

Anna Carolina de Oliveira
Assessoria de Comunicação - NRE Toledo

domingo, 3 de abril de 2011

Toca-fitas



Toca-fita, é o aparelho eletroeletrônico que decodifica as informações armazenadas em fitas magnéticas, e as transforma em som.
A fita magnética é inserida no compartimento apropriado, onde é posta em contato com uma cabeça magnética, que capta as variações do campo magnético que fora previamente impresso sobre a fita. Um circuito eletrônico amplifica o sinal obtido e o aplica sobre um ou dois alto-falantes, que completam a transformação da informação em som.
O toca-fitas foi desenvolvido com o intuito de processar informações analógicas, mas seu uso logo se estendeu ao mundo digital, tendo sido adaptado para comunicar-se com os PCs mais antigos.
Os sistemas de gravação e reprodução do som visam à conservação documental de determinadas informações sobre meios físicos que permitam sua reedição posterior. A finalidade desses registros varia amplamente e pode ser tanto o lazer musical, como o comércio ou estudo.
Algumas particularidades do toca fitas:
• É preciso avançar ou retroceder rapidamente para chegar a um ponto determinado. Em uma fita longa, isso pode levar vários minutos.
• Em um toca-fitas, a cabeça de leitura/gravação encosta diretamente na fita movendo-se a cerca de cinco cm por segundo.

Principais avanços dos sistemas de gravação

O primeiro protótipo do fonógrafo foi obtido pelo francês Léon Scott em 1857, quando estudava as características do som. Somente vinte anos depois, no entanto, graças a uma máquina inventada por Thomas Alva Edison, foi possível ouvir a reprodução de uma gravação.

Sistemas magnéticos. A ideia de empregar um material magnético como base de gravação de sons, antecipada pelo inventor dinamarquês Valdemar Poulsen em 1898, só foi posta em prática pela indústria na década de 1920, quando começaram a serem utilizadas fitas magnéticas. Os primeiros gravadores usavam um arame, que era passado sob velocidade uniforme de um carretel para outro, através do campo magnético de um eletroímã. As ondas sonoras de um fone eram transformadas em impulsos elétricos e passavam para o eletroímã, que magnetizava o arame, segundo as ondas sonoras originais. Para reproduzir os sons da gravação magnética, fazia - se passar o arame pelo campo de um eletroímã semelhante, com a mesma velocidade e na mesma direção anterior. As partes então imantadas do arame produziam um impulso elétrico transmitido ao fone, onde o som era reproduzido.
Posteriormente, começaram a serem utilizadas fitas magnéticas constituídas de tiras de papel às quais se aplicava o resultado da secagem de um líquido saturado de partículas magnetizadas. Na Alemanha e nos Estados Unidos se desenvolveu, na década de 1930, um processo de gravação magnética sincronizada com as películas cinematográficas, base do sistema denominado magnetofone.
As modernas fitas de gravação magnética consistem num filme de base plástica recoberto de material magnético, geralmente óxido de ferro, embora se usem também o dióxido de cromo e partículas de metal puro. A gravação sobre essas fitas se fazem por meio do gravador, que efetua a conversão do som em sinal elétrico, depois aplicado sobre uma espira enrolada ao redor de um núcleo de ferro magnetizado. Os gravadores podem ter várias velocidades e números de pistas, mas todos se baseiam no mesmo princípio: uma bobina magnética, chamada cabeçote de gravação, atua como um ímã e magnetiza as partículas de óxido que constituem a base magnética da fita.
Nos sistemas magnéticos, o sinal elétrico a ser gravado é emitido por uma fonte, que pode ser microfone, disco, rádio etc. Depois de amplificado num circuito eletrônico, esse sinal elétrico é enviado à fita através de um cabeçote, bobina construída sobre um núcleo de ferro magnetizado, sobre cuja superfície a fita se move. A corrente na bobina produz uma força que magnetiza as partículas da fita. Para fazer a reprodução do som, basta passar o mesmo trecho da fita sobre o cabeçote de reprodução. As porções magnetizadas da fita provocam alteração do fluxo magnético no núcleo, gerando uma voltagem que é amplificada e enviada para os alto-falantes, os quais, ao vibrarem, reproduzem o som original.
Os principais tipos de fitas de gravação são a de rolo e a cassete. Os gravadores de fitas de rolo foram os primeiros a serem desenvolvidos e são usados principalmente para gravações profissionais. Podem operar a diferentes velocidades e tem grande flexibilidade, inclusive capacidade de gravar até 24 trilhas separadas. A fita cassete consiste num jogo de dois carretéis de fita dispostos num estojo retangular fechado. Embora o sistema de fita cassete, seja menos flexível e de maneira geral apresente menos fidelidade que os de fitas de rolo, os gravadores de cassete tornaram - se mais populares, principalmente devido à facilidade de operação.

Sistemas mecânicos. O primeiro aparelho mecânico de reprodução do som, inventado por Thomas Edison em 1877 e patenteado no ano seguinte, constava de um cilindro coberto com papel de estanho e um pavilhão, que tinha no fundo um diafragma ao qual se fixava uma agulha. Uma manivela imprimia ao cilindro um movimento de rotação e outro, mais lento, de translação, de modo que a agulha, apoiada sobre o papel de estanho, nele produzia um sulco ao riscar uma curva espiral ininterrupta. Quando se emitia um som, como a voz de uma pessoa, diante do pavilhão, as ondas sonoras provocavam vibrações no diafragma, que as transmitia à agulha.

Sistemas ópticos. O primeiro sistema óptico foi inventado por De Forest, que em 1923 desenvolveu técnicas de transcrição de ondas sonoras em impulsos de luz que podiam ser fotografados sobre uma tira de filme. Quando se passava o filme entre uma fonte luminosa e uma célula fotoelétrica num projetor cinematográfico, as imagens se transformavam novamente em voltagens elétricas que podiam se converter em som por um sistema de alto-falantes.
Outro tipo de gravação óptica é a de disco compacto digital (compact disc ou CD). Os métodos de gravação, leitura e reprodução sonora mediante raios laser determinou uma autêntica revolução tecnológica desses aparelhos. A durabilidade, a precisão de leitura e a qualidade do som dos compact discs determinaram a troca gradual, em determinados círculos, dos sistemas de audição fonográfica e magnética pelos de tecnologia a laser. Diferentemente dos demais métodos de gravação e reprodução, que criam "analogias" do som original e são por isso chamado de métodos analógicos, a gravação digital reproduz amostras do som a intervalos determinados e as converte em números binários, que são então gravados em fita sob a forma de uma série de pulsos. Os compact discs tornaram-se disponíveis comercialmente a partir do início da década de 1980 e alcançaram grande popularidade no início da de 1990. Outros sistemas digitais são o digital áudio tape (DAT) e o digital compact cassete (DCC).

Fontes pesquisadas em: 12/03/2011 >
http://informatica.hsw.uol.com.br/discos-rigidos2.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Toca-fitas
http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=1966