sábado, 8 de outubro de 2011

PPS do Módulo XV: Artigos

Nesse post disponibilizaremos os artigos científicos produzidos como PPS do Módulo 15.
Lembrando que os colegas devem encaminhar o artigo em formato PDF para o e-mail da turma (multibiblio@gmail.com). A medida que os artigos forem chegando, vou postando neste espaço.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Machado de Assis virou um “case” inglório, esculhambado numa peça publicitária que pretendia, vejam só, enaltecer o patrimônio nacional e a memória brasileira. Mulato, o Bruxo do Cosme Velho é interpretado por um ator branco no comercial em comemoração aos 150 anos da Caixa Econômica Federal.

O erro não é gratuito, embora também não seja intencional — e esse é o lance. Sem querer, a peça publicitária da Borghierh/Lowe revela uma herança bem brasileira: o racismo velado. Não só existe como nos esforçamos em ignorá-lo, tamanha é a força persuasiva da ideia de que um país outrora escravocrata possa ser livre de preconceito racial.

Tal representação está na origem do mito fundador do Brasil, aquele de que somos uma conjunção harmônica de índios, europeus e africanos. Um papinho manjado, mas duradouro, que vinga como solução imaginária para tensões de uma nação formada de maneira autoritária, de cima para baixo.

Assim que transmitido, o comercial da Caixa foi detonado por críticas. De mesa de bar ao Twitter, ouviram-se queixas. A pá de cal foi despejada pela Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), que solicitou a suspensão da peça. Foi atendida pela Caixa, inclusive com pedido de desculpas.

Do episódio todo, sobra a constatação de que não só há preconceito no Brasil como também não sabemos lidar com o assunto. Ao se desculpar pelo malfeito, a Caixa fez outro e matou o mulato: “O banco pede desculpas a toda a população e, em especial, aos movimentos ligados às causas raciais, por não ter caracterizado o escritor, que era afro-brasileiro, com a sua origem racial.” Machado, certamente, ficaria duplamente fulo. Que mal há em ser mulato?

Quanto à agência, todo expertise, brand, target e jargões afins não foram páreo para a ignorância, esterco que aduba todo preconceito. Ninguém em sã consciência pode supor que o embranquecimento de Machado é deliberado. Mas o que é senão preconceito enraizado o simples fato de um grupo de publicitários nem sequer se questionar se o maior escritor brasileiro pudesse não ser branco?

Veja o Comercial!



Autor do Texto: Michel Blanco - 26.09.2011 11h33 - Disponível em: http://colunistas.yahoo.net/posts/13647.html - Acesso em 29/09/2011.

sábado, 17 de setembro de 2011

Receita de Torta Salgada

Atendendo a "milhares de pedidos" posto a receita da Torta salgada levada por mim, mas não feita por mim...

Massa:
3 ovos;
1/2 colher de sal;
1/2 xicara de óleo;
1 copo de leite;
2 colheres de fermento;
farinha até dar o ponto

Recheio:
1 pacote de mussarela;
1 pacote de presunto ( no caso da receita de hoje que levei, era mortadela bolonhesa);
tomate;
cebola;
500 gramas de carne moida, ou peito de frango.

Bata todos ingredientes da massa no liquidificador e coloque para assar durante 40 minutos com o recheio.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

HAARP: o projeto militar dos EUA que pode ser uma arma geofísica

Em 1993, começou a funcionar no Alasca (Estados Unidos) o HAARP, um projeto de estudos sobre a ionosfera terrestre. O HAARP, que significa “Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência”, visa a compreender melhor o funcionamento das transmissões de ondas de rádio na faixa da ionosfera, parte superior da atmosfera.

Segundo relatos oficiais, o projeto tem como objetivo principal ampliar o conhecimento obtido até hoje, sobre as propriedades físicas e elétricas da ionosfera terrestre. Com isso, seria possível melhorar o funcionamento de vários sistemas de comunicação e navegação, tanto civis quanto militares (o que gera desconfiança em grande parte dos conhecedores do HAARP).

Para realizar estes estudos, as antenas de alta frequência do HAARP enviam ondas para a ionosfera visando a aquecê-la. Assim são estudados os efeitos das mais diversas interações de temperaturas e condições de pressão.

Pessoal, vejam o que saiu no Domingo Espetacular da Rede Record. O video é longo, mas bem interessante... pode ser que tudo isso seja ficção, mas fica a reflexão...

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O Fim da Gruta

Recebi um e-mail da nossa colega Ana Maria sobre a destruição da gruta no Seminário Verbo Divino, e só aí soube desse absurdo!

Não sou católica, mas adorava a gruta e já fui várias vezes no local, para aproveitar a tranquilidade e o bem-estar que proporcionava. Hoje, revisando as edições do Jornal do Oeste da semana, li o Editorial sobre esse absurdo cometido pela empresa imobiliária, pelo Seminário e pela Prefeitura. Acredito que o jornalista Marcio Pimentel expressou muito bem a indignação daqueles que como eu sentiam apreço pelo local.

O fim da gruta

Atualizado em: 24/08/2011 - 06:00

Disponível em: http://www.jornaldooeste.com.br/blog-editorial/523/


Acabou. A história da Gruta do Verbo Divino, em Toledo, terminou numa fria manhã de terça-feira (23), quando um trator destruiu em alguns minutos o que uma comunidade inteira levou uma vida inteira para construir. Ah, sim, porque a gruta não representava apenas a estrutura física, mas todo um carisma espiritual, um espaço preservado e que transpirava a paz.

O ato em si representa, claro, o crescimento de Toledo. É um marco a mais na história de desenvolvimento do município. Todavia, uma cidade que cresce sem preservar seus espaços, seus monumentos, certamente não merece os louros do chamado desenvolvimento sustentável.

Por mais que as explicações sejam plausíveis, ainda assim não justificam a derrubada da gruta, assim como algumas mudanças urbanas feitas nos últimos anos, acabando com a essência do início de Toledo. O avanço urbano deve existir, até porque é através dele que também se mede o grau de crescimento da cidade. Deve existir, desde que respeite alguns ícones da sociedade onde está inserido.

O fim da gruta não é um crime apenas contra quem freqüentava aquele espaço. É um atentado contra toda a sociedade, seja ela católica ou não. Pior ainda é perceber o descaso de padres a respeito do assunto, como a Igreja fosse meramente uma arrecadadora de tributos. Felizmente é uma minoria que assim pensa e age. Infelizmente, uma minoria com poder de decisão.

Estranha também o silêncio por parte da Diocese de Toledo em relação ao assunto. Ao menos oficialmente nada foi feito para impedir essa derrubada.

Não se trata de erguer um novo espaço, até porque aquela gruta trazia consigo uma história, uma espécie de gene impregnado nas pedras, nos arbustos, nas flores e velas depositadas durante ao longo de seus cerca de 50 anos.

O desenvolvimento em Toledo é feito na base da patrola. Não se conservam prédios, não se conservam igrejas, não se preservam árvores centenárias. Não se mantém grutas com décadas de histórias, de alegrias e tristezas, uma das mais profundas eternizadas ontem, embalada ao som de um motor a diesel.

É gente... Toledo está crescendo... Aos que moram e gostam de morar em Toledo: Será que é isso que queremos para a nossa casa?

sábado, 20 de agosto de 2011

A História das Coisas

Reflexão importante trazida pelas tutoras nesta aula.




Créditos da versão original:

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Olá Pessoal,
Vejam o vídeo abaixo. Fala das Crenças e Mitos que fazem parte da nossa história. Um trabalho muito legal.



Jakson Farias

domingo, 31 de julho de 2011

Os Assaltantes da Consciência - Mauro Santayana

Olá caros colegas,

Segue abaixo um fantástico texto que fala sobre a manipulação de massa. Muito interessante.


OS ASSALTANTES DA CONSCIÊNCIA

Por Mauro Santayana

Muitos cometemos o engano de atribuir a Goebbels a idéia da manipulação das massas pela propaganda política. Antes que o ministro de Hitler cunhasse expressões fortes, como Deutschland, erwacht!, Edward Bernays começava a construir a sua excitante teoria sobre o tema.

Bernays, nascido em Viena, trazia a forte influência de Freud: era seu duplo sobrinho. Sua mãe foi irmã do pai da psicanálise, e seu pai, irmão da mulher do grande cientista. Na realidade, Bernays teve poucas relações pessoais com o tio. Com um ano de idade transferiu-se de Viena para Nova Iorque, acompanhando seus pais judeus. Depois de ter feito um curso de agronomia, dedicou-se muito cedo a uma profissão que inventou, a de Relações Públicas, expressão que considerava mais apropriada do que “propaganda”. Combinando os estudos do tio sobre a mente e os estudos de Gustave Le Bon e outros, sobre a psicologia das massas, Bernays desenvolveu sua teoria sobre a necessidade de manipular as massas, na sociedade industrial que florescia nos Estados Unidos e no mundo. O texto que se segue é ilustrativo de sua conclusão:

“ A consciente e inteligente manipulação dos hábitos e das opiniões das massas é um importante elemento na sociedade democrática. Os que manipulam esse mecanismo oculto da sociedade constituem um governo invisível, o verdadeiro poder dirigente de nosso país. Nós somos governados, nossas mentes são moldadas, nossos gostos formados, nossas idéias sugeridas amplamente por homens dos quais nunca ouvimos falar. Este é o resultado lógico de como a nossa “sociedade democrática” é organizada. Vasto número de seres humanos deve cooperar, desta maneira acomodada, se eles têm que conviver em sociedade. Em quase todos os atos de nossa vida diária, seja na esfera política ou nos negócios, em nossa conduta social ou em nosso pensamento ético, somos dominados por um relativamente pequeno número de pessoas. Elas entendem os processos mentais e os modelos das massas. E são essas pessoas que puxam os cordões com os quais controlam a mente pública”.

Bernays entendeu que essa manipulação só é possível mediante os meios de comunicação. Ao abrir a primeira agência de comunicação em Nova Iorque, em 1913 – aos 22 anos – ele tratou de convencer os homens de negócios que o controle do mercado e o prestígio das empresas estavam “nas notícias”, e não nos anúncios. Foi assim que inventou o famoso press release. Coube-lhe também criar “eventos”, que se tornariam notícias. Patrocinou uma parada em Nova Iorque na qual, pela primeira vez, mulheres eram vistas fumando. Contratou dezenas de jovens bonitas, que desfilaram com suas longas piteiras – e abriu o mercado do cigarro para o consumo feminino. Dele também foi a idéia de que, no cinema, o cigarro tivesse, como teve, presença permanente – e criou a “merchandising”. É provável que ele mesmo nunca tenha fumado – morreu aos 103 anos, em 1995.

A prevalência dos interesses comerciais nos jornais e, em seguida, nos meios eletrônicos, tornou-se comum, depois de Bernays, que se dedicou também à propaganda política. Foi consultor de Woodrow Wilson, na Primeira Guerra Mundial, e de Roosevelt, durante o “New Deal”. É difícil que Goebbels não tivesse conhecido seus trabalhos.

A técnica de manipulação das massas é simples, sobretudo quando se conhecem os mecanismos da mente, os famosos instintos de manada, aos quais também ele e outros teóricos se referem. O “instinto de manada” foi manipulado magistralmente pelos nazistas e, também ali, a serviço do capitalismo. Krupp e Schacht tiveram tanta importância quanto Hitler. Mas, se sem Hitler poderia ter havido o nazismo, o sistema seria impensável sem Goebbels. E Goebbels, ao que tudo indica, valeu-se de Bernays, Le Bon e outros da mesma época e de idéias similares.

A propósito do “instinto de manada” vale a pena lembrar a definição do fascismo por Ortega y Gasset: um rebanho de ovelhas acovardadas, juntas umas às outras pêlo com pêlo, vigiadas por cães e submissas ao cajado do pastor. Essa manipulação das massas é o mais forte instrumento de dominação dos povos pelas oligarquias financeiras. Ela anestesia as pessoas - mediante a alienação - ao invadir a mente de cada uma delas, com os produtos tóxicos do entretenimento dirigido e das comunicações deformadas. É o que ocorre, com a demonização dos imigrantes “extracomunitários” nos países europeus, mas, sobretudo, dos procedentes dos países islâmicos. Acossados pela crise econômica, nada melhor do que encontrar um “bode expiatório”- como foram os judeus para Hitler, depois da derrota na Primeira Guerra - e, desesperadamente, organizar nova cruzada para a definitiva conquista da energia que se encontra sob as areias do Oriente Médio. Se essa conquista se fizer, há outras no horizonte, como a dos metais dos Andes e dos imensos recursos amazônicos. Não nos esqueçamos da “missão divina” de que se atribuía Bush para a invasão do Iraque – aprovada com entusiasmo pelo Congresso.

É preciso envenenar a mente dos homens, como envenenada foi a inteligência do assassino de Oslo – e desmoralizar, tanto quanto possível, as instituições do Estado Democrático – sempre a serviço dos donos do dinheiro. Quem conhece os jornais e as emissoras de televisão de Murdoch sabem que não há melhor exemplo de prática das idéias de Bernays e Goebbels do que a sua imensa empresa.

São esses mesmos instrumentos manipuladores que construíram o Partido Republicano americano e hoje incitam seus membros a impedir a taxação dos ricos para resolver o problema do endividamento do país, trazido pelas guerras, e a exigir os cortes nos gastos sociais, como os da saúde e da educação. Essa mesma manipulação produziu Quisling, o traidor norueguês a serviço de Hitler durante a guerra, e agora partejou o matador de Oslo.

Fonte: Os assaltantes da conciência, por Mauro Santayana - Disponível em: http://www.maurosantayana.com/2011/07/os-assaltantes-da-consciencia.html - Acesso em 31/07/11.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Olá pessoal, compartilho um texto interessantíssimo. Vale a pena ler!

O racismo visto como folclore

Do Terra Magazine

Noruega ensina que racismo não pode ser visto como folclore

Se existe algo que o massacre na Noruega pode nos ensinar é que racismo, machismo e xenofobia não devem ser tratados como mero folclore.

Entre as palavras e as ações há um longo caminho, mas sempre pode existir alguém disposto a percorrê-lo.

Sarah Palin, candidata republicana a vice-presidente e musa do ultra-conservador Tea Party, dizia que a deputada democrata Gabrielle Giffords era um dos "alvos a serem abatidos" na política norte-americana.

tTratava-se de uma metáfora, mas um atirador em Arizona, a levou ao pé da letra. A tentativa de abater o alvo, uma das vozes contra a política hostil aos imigrantes, resultou em seis mortes em janeiro último, na cidade de Tucson.

Não há hoje quem não tema as possíveis consequências políticas de uma Europa economicamente em frangalhos -a lembrança da mistura depressão-fascismo do século XX ainda é suficientemente viva para suscitar este temor. Mas parece não ser o bastante para afastar a xenofobia, agora focada na repulsa ao Islã e a imigrantes que vem da África e Ásia.

A recente era da globalização só funcionou enquanto serviu como uma segunda colonização.

Os países periféricos foram instados a abrir seus mercados, homogeneizar suas normas, privatizar e internacionalizar suas empresas estratégicas, criando mercados alternativos ao já saturados no hemisfério norte.

Mas o mundo tornou-se global apenas em uma direção, pois as fronteiras voltaram a se fechar de forma ainda mais vigorosa, com a construção de grandes muros e o recrudescimento das leis de imigração - imigração esta que em outros tempos supriu com mão de obra barata, serviços que nacionais se recusavam a cumprir.

Pouco se pode fazer, é verdade, para impedir de todo ações repentinas de vingadores que se sentem representantes de uma nova cruzada, propondo salvar o mundo com toscas visões.

Mas estimular o discurso do ódio certamente não é uma delas.

O alarmismo com a fé diversa, o maltrato com o forasteiro e o diferente, o apego extremado a valores moralistas, são o caldo de cultura próprio para gerar ações excludentes, que tanto podem reverter em atentados quanto desembocar em políticas de Estado. Afinal, o que pode ser mais terrorista que o Holocausto?

Se a história se repete, como profetizava Marx, o receio é que nos abata mais uma vez como tragédia. Parafraseando Martin Luther King, parece ser o caso de nos preocuparmos tanto com o silêncio dos bons, quanto com o grito dos maus, este cada vez mais ensurdecedor.

O Brasil não vive o momento depressivo que se espalha pela Europa e Estados Unidos, fruto dos desvarios neoliberais, que maximizaram os mercados e o lucro e minimizaram as regulações.

Ao revés, vive anos de crescimento que resultaram em inesperada mobilidade social, mas isto também é motivo para cautela.

À incorporação de direitos civis a grupos minoritários, como homossexuais, instaurou-se uma brigada da moral, com forte apelo religioso. À incorporação ao mercado consumidor de uma classe emergente, recém-saída da linha de pobreza, levantou-se reação de quem se sente invadido em espaços até então exclusivos, entre faixas de automóveis e assentos de aviões. Ao pujante crescimento do Nordeste, esboça-se uma xenofobia de cunho separatista.

Aqui, como na Europa, devemos temer, sobretudo, aos que se propõe a nos higienizar ou recuperar valores tradicionais, que apenas remontam a mais exclusão.

O antídoto ao fascismo é o exercício da democracia e a preservação da dignidade humana como vetor de políticas sociais.

Só se abate o preconceito acreditando na igualdade.

Texto disponível em: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-racismo-visto-como-folclore - Acesso em 27/07/2011 - 21h15min

sexta-feira, 1 de julho de 2011

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Olá Galera,
Segue o vídeo produzido pela nossa equipe, intitulado "Livro Didático - Meu melhor amigo".