quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Machado de Assis virou um “case” inglório, esculhambado numa peça publicitária que pretendia, vejam só, enaltecer o patrimônio nacional e a memória brasileira. Mulato, o Bruxo do Cosme Velho é interpretado por um ator branco no comercial em comemoração aos 150 anos da Caixa Econômica Federal.

O erro não é gratuito, embora também não seja intencional — e esse é o lance. Sem querer, a peça publicitária da Borghierh/Lowe revela uma herança bem brasileira: o racismo velado. Não só existe como nos esforçamos em ignorá-lo, tamanha é a força persuasiva da ideia de que um país outrora escravocrata possa ser livre de preconceito racial.

Tal representação está na origem do mito fundador do Brasil, aquele de que somos uma conjunção harmônica de índios, europeus e africanos. Um papinho manjado, mas duradouro, que vinga como solução imaginária para tensões de uma nação formada de maneira autoritária, de cima para baixo.

Assim que transmitido, o comercial da Caixa foi detonado por críticas. De mesa de bar ao Twitter, ouviram-se queixas. A pá de cal foi despejada pela Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), que solicitou a suspensão da peça. Foi atendida pela Caixa, inclusive com pedido de desculpas.

Do episódio todo, sobra a constatação de que não só há preconceito no Brasil como também não sabemos lidar com o assunto. Ao se desculpar pelo malfeito, a Caixa fez outro e matou o mulato: “O banco pede desculpas a toda a população e, em especial, aos movimentos ligados às causas raciais, por não ter caracterizado o escritor, que era afro-brasileiro, com a sua origem racial.” Machado, certamente, ficaria duplamente fulo. Que mal há em ser mulato?

Quanto à agência, todo expertise, brand, target e jargões afins não foram páreo para a ignorância, esterco que aduba todo preconceito. Ninguém em sã consciência pode supor que o embranquecimento de Machado é deliberado. Mas o que é senão preconceito enraizado o simples fato de um grupo de publicitários nem sequer se questionar se o maior escritor brasileiro pudesse não ser branco?

Veja o Comercial!



Autor do Texto: Michel Blanco - 26.09.2011 11h33 - Disponível em: http://colunistas.yahoo.net/posts/13647.html - Acesso em 29/09/2011.

sábado, 24 de setembro de 2011

sábado, 17 de setembro de 2011

Receita de Torta Salgada

Atendendo a "milhares de pedidos" posto a receita da Torta salgada levada por mim, mas não feita por mim...

Massa:
3 ovos;
1/2 colher de sal;
1/2 xicara de óleo;
1 copo de leite;
2 colheres de fermento;
farinha até dar o ponto

Recheio:
1 pacote de mussarela;
1 pacote de presunto ( no caso da receita de hoje que levei, era mortadela bolonhesa);
tomate;
cebola;
500 gramas de carne moida, ou peito de frango.

Bata todos ingredientes da massa no liquidificador e coloque para assar durante 40 minutos com o recheio.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

HAARP: o projeto militar dos EUA que pode ser uma arma geofísica

Em 1993, começou a funcionar no Alasca (Estados Unidos) o HAARP, um projeto de estudos sobre a ionosfera terrestre. O HAARP, que significa “Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência”, visa a compreender melhor o funcionamento das transmissões de ondas de rádio na faixa da ionosfera, parte superior da atmosfera.

Segundo relatos oficiais, o projeto tem como objetivo principal ampliar o conhecimento obtido até hoje, sobre as propriedades físicas e elétricas da ionosfera terrestre. Com isso, seria possível melhorar o funcionamento de vários sistemas de comunicação e navegação, tanto civis quanto militares (o que gera desconfiança em grande parte dos conhecedores do HAARP).

Para realizar estes estudos, as antenas de alta frequência do HAARP enviam ondas para a ionosfera visando a aquecê-la. Assim são estudados os efeitos das mais diversas interações de temperaturas e condições de pressão.

Pessoal, vejam o que saiu no Domingo Espetacular da Rede Record. O video é longo, mas bem interessante... pode ser que tudo isso seja ficção, mas fica a reflexão...