A partir do texto podemos fazer um série de reflexões a respeito das diferenças entre as pessoas, quer dizer, o que é simples, fácil ou até banal para mim, pode ser exatamente aquilo que outra pessoa sonha, acredita ou deseja fazer.
Não precisamos pensar em deficiência física, necessidades especiais, basta olhar ao nosso redor ou em nós mesmos. O que hoje achamos fácil e corriqueiro já foi um grande desafio no passado. Há dez anos jamais imaginaria que estaria em um concurso público, fazendo manutenção de computadores, postando conteúdos na web. Há trinta, falar era o desafio, andar nem se cogitava.
Quando falamos em dificuldades não levamos em consideração que são as pequenas coisas que fazem a diferença em nossa vida. É interessante pensarmos nisso, assim podemos (tentar) compreender um pouco mais sobre o significado da vida e das coisas para os outros.
O livro é interessante, traz uma série de situações que parecem simples, mas que são o desafio da vida de muitos. Nós, profissionais da educação, educadores, pessoas comuns, nem sempre paramos para pensar o que significa (ou está significando) a inclusão em nossas escolas. Para muitos desses alunos, o simples fato de estar em uma escola, junto com os demais, já é “A conquista” da vida.
Certa vez, quando estava no Seminário, em Quatro Pontes, fiz uma crítica severa a um colega de estudo. O meu superior, naquele dia, me disse algo que jamais irei esquecer: “não julgue as pessoas segundo a sua (minha) capacidade, o que pode ser simples para você, pode fazer toda a diferença na vida dele... com certeza, existem coisas que são muito problemáticas para você e que, a ele, não incomoda em nada”. Essa lição eu levo para a vida.
Por Jorge Bregolato
Uaau! Há quanto tempo não re-visitava o passado!
ResponderExcluirSempre bom relembrar os bons momentos da vida e as reflexões feitas!
Grande abraço à toda turma Multibiblio