terça-feira, 28 de dezembro de 2010

FELIZ OLHAR NOVO! FELIZ ANO NOVO!

Que em 2011 todos nós possamos ter um novo olhar:
Sobre o outro;
Sobre a Educação;
Sobre nosso País;
Sobre o mundo;
E principalmente, sobre nós mesmos!

(Natal é todo dia! certo?)


Muita PAZ e grandes realizações para os próximos anos!
Abraços a todas e a todos!

Que venha 2011 !!!!

PARA TODOS NÓS,
SÓ O QUE FOR DO BEM!
Que este ano seja melhor do que todos os anos que já vivemos!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Aquecedor Solar

No mundo de hoje, ouvimos diariamente falar sobre consciência ambiental. Há diversas formas de contribuir para que nosso planeta continue sendo sustentável. Podemos contribuir diminuindo a utilização de produtos descartáveis e utilizar os de uso mais durável. Podemos ir ao trabalho de bicicleta ou a pé ao invés de moto ou carro. Podemos gastar menos água, reaproveitado a água da chuva, por exemplo. E podemos de uma forma simples gastar menos energia, de uma forma simples.
O chuveiro é tido como o grande vilão do gasto mensal de energia de uma casa. Estima-se que ele gaste de 25% a 35%. Com isso surgiram vários tipos de aquecedores, quase todos bastante caros. Pensando nisso, surgiram modelos alternativos de aquecedores solares, utilizando produtos descartáveis para a sua confecção. Alguns modelos utilizam somente produtos descartáveis como caixas de leite, garrafas pet, canos de pvc, ou senão forro de pvc. Confira o projeto completo desenvolvido por José Alcino Alano, e adotado pelo SEMA do Paraná.
Com essa idéia em mente eu pensei em fazer esse aquecedor. Como eu moro numa casa de aluguel, não seria possível eu utilizar esse modelo completo desenvolvido por José Alcino.
Então pensei em utilizar um modelo sintetizado, “excluindo” a caixa d’água. Assim ao invés de utilizar os canos de 20mm para fazer o coletor de calor, utilizei canos de 50mm, e assim eles servem já de reservatório, pois em 12 metros de canos armazena-se aproximadamente 30 litros de água, o suficiente para 2 pessoas tomar banho.
Estou fazendo testes ainda, mesmo porque ele esta em funcionamento apenas 3 dias, e nesses dias não tivemos sol forte apenas um calor forte e sol entre nuvens mas já foi o suficiente para deixar a água morna e agradável para o banho. Ainda é preciso pintar os canos de preto, e fazer tipo uma estufa como garrafas pet para ele absorver mais calor. E no chuveiro é necessário utilizar um controlador de temperatura, para assim ajustar a temperatura exata desejada, e não apenas o “inverno verão” do próprio chuveiro.
É uma invento simples, gastei aproximadamente 100 reais, que pelas contas tiro em 4 a 5 meses de economia na energia elétrica que gastaria no chuveiro.



quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Mensagem de Natal


A letra deixa bem claro que o verdadeiro significado do Natal não é o simples ato de presentear quem amamos, mas deixar o amor, a solidariedade e a paz invadir nosso corações.

Desejo que o espirito de Natal possa estar presente dentro de nosso coração o ano inteiro...FELIZ NATAL e que o ano de 2011 seja repleto de realizações, muito amor e paz para todos...
E nos vemos ano que... "Todos"

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Transgênicos

Transgênicos: a serviço de quem?

As evidências de impactos negativos na saúde humana e animal, e no meio ambiente, são muito fortes e, não por acaso, mal divulgadas pela mídia tradicional.

Este artigo não é contra os OGMs (Organismos Geneticamente Modificados – animais e plantas modificados pela transferência de genes, de uma espécie para a outra) como fato científico no campo da biologia genética. Tal qual outras descobertas – nas áreas de energia atômica, nanotecnologia e células-tronco, entre outras –, o que importa é a forma pela qual a inovação é usada e apropriada. O avanço científico não é um mal em si mesmo. A energia atômica, a humanidade bem o sabe, pode ser utilizada para extermínio em massa e pressionar politicamente ou para salvar vidas e auxiliar países em desenvolvimento. O mesmo ocorre com os transgênicos (OGMs). A quem beneficia?

O noticiário está repleto de notícias que louvam ou criticam a forma de agir das companhias transnacionais que dominam este ramo do chamado agronegócio internacional. A atuaçãocriminosa. Monsanto, Syngenta e outras grandes corporações agem de forma semelhante. Há denúncias de práticas de cooptação, corrupção, contaminação de culturas locais, desonestidade intelectual em pesquisas e testes de OGMs. As evidências de impactos negativos na saúde humana e animal, e no meio ambiente, são muito fortes e, não por acaso, mal divulgadas pela mídia tradicional. dessas empresas, grande parte das vezes, é

O que essas empresas buscam é o domínio oligopolista dos mercados em todas as fases da produção agrícola e pecuária. Criam dependências econômicas e políticas. Geram subordinação. Agem aliciando pessoas (subordinando) nos governos, na mídia, nas universidades e nas entidades dedicadas à pesquisa agrícola. O sistema de reconhecimento de patentes, montado de acordo com seus interesses, lhes proporciona até cobrar de produtores cujas lavouras foram contaminadas (criminosamente) por OGMs, além de condicioná-los ao uso de seus herbicidas. Chegou-se a produzir e patentear sementes que não se reproduzem (terminator), clara tentativa de abolir a prática milenar do agricultor de gerar suas próprias sementes. Ironicamente, tudo isto ocorre em nome do combate à fome. Repete-se a mesma falsa justificativa que marcou a “Revolução Verde” dos anos 50 e 60 do século passado.

O caso da soja transgênica na Argentina é emblemático. Mostra como foi dominada a produção agrícola argentina, hoje totalmente submissa aos interesses de uma transnacional. A revista Carta Capital de 29/08/2009 traz matéria que elucida a respeito: “Há 35 anos a multinacional Monsanto começou a testar um herbicida à base de um componente químico chamado glifosato. Na década de 80, chegou à formula final do Roundup, que a partir dos anos 90 passou a ser utilizado em várias partes do mundo em pequena ou média escala (no Brasil, nos campos cobertos pelo agronegócio).

Mas é na Argentina, onde seu uso foi autorizado em 1996, que o glifosato é usado em larguíssima escala: por ano, 280 milhões de litros são fumigados ou aspergidos nas gigantescas plantações de soja transgênica que cobrem 18 milhões de hectares e não param de crescer. Aliás, 99% da soja argentina é transgênica, originada a partir de sementes geneticamente modificadas pela própria Monsanto. Ou seja: a multinacional criou uma semente que resiste ao mais violento herbicida que ela mesma produz. Ervas, insetos, anfíbios, aves e outros animais sofrem efeitos letais. O produto contamina a terra e as águas. Agora, o pesquisador argentino Andrés Carrasco denuncia que o glifosato pode ser letal ao ser humano” (Eric Nepomuceno, de Buenos Aires – ‘A soja resiste, mas e a vida humana?’).

Na mesma época, no Brasil, alertava José A. Lutzemberger, engenheiro agrônomo e ecologista gaúcho, em artigo publicado na Gazeta Mercantil (08/03/1999): “A soja transgênica, patenteada, que agora está sendo introduzida no Estado, é resistente ao herbicida da própria casa e obriga o agricultor à ‘compra casada’- semente mais herbicida, mesmo que não haja necessidade para tal. Já estão disponíveis, também, cultivares com o gene “terminator”, um gene que faz com que a semente colhida pelo agricultor se ‘suicide’ ao ser semeada (…) pior que no caso do milho híbrido, que ao ser semeado não mantém suas qualidades. Não é por nada que as grandes transnacionais dos agrotóxicos nos últimos anos compraram já a quase totalidade das empresas independentes de sementes. Com isso, preparam-se para um monopólio global“.

Atualmente, em nosso país, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) opera claramente a favor dos interesses dessas empresas.

A situação repete-se em outras partes do mundo, em países emergentes ou não. A Índia é um desses casos. Lá, como em outros países do mundo, governo, empresas e universidades estadunidenses trabalharam em conjunto para subordinar a questão da segurança alimentar. A forma de ação utilizada evidencia estratégias de geopolítica de dominação. Houve a introdução do algodão Bt, hoje dominante na agricultura indiana. Essa ação foi dirigida pela USAID (United States Agency for International Development), por meio do Projeto de apoio à Biotecnologia (Agricultural Biotechnology Support Project). Com ela operaram o Ministério da Agricultura dos EUA, a Cornell University, universidades locais e empresas transnacionais como a Monsanto. Esse conjunto de instituições estadunidenses e locais traduz o modelo de intervenção.

Por fim, para completar o quadro, resumem-se informações divulgadas por David Hathaway sobre a “Global Food Security bill” ora em discussão no Congresso norte-americano. O novo projeto de lei segue política já institucionalizada nos EUA. Ele inclui cláusulas que condicionam investimentos em tecnologia de plantas geneticamente modificadas. De um lado, a nova lei se diz destinada a combater a fome mundial, enquanto que, de outro, patrocina um subsídio gigantesco dos contribuintes em beneficio das empresas de insumos agrícolas (herbicidas e pesticida) e de biotecnologia. O projeto de lei, também conhecido como a Lei Lugar-Casey, dá nova roupagem aos programas de “ajuda” ao desenvolvimento agrícola. Para essa lei, “desenvolvimento agrícola” significa desenvolvimento de sementes geneticamente modificadas. Destina cerca de US$ 7,7 bilhões para a pesquisa.

Evidentemente, a maior parte desses recursos irá para os cofres da Monsanto (importante lobista) devido à cláusula que determina que os fundos para pesquisa beneficiem a investigação em culturas OGM. É de se prever que a USAID será a agência responsável pela execução do projeto.

José Juliano de Carvalho Filho, Andrea Paes Alberico, Guga Dorea e Thomaz Ferreira Jensen, do Grupo de São Paulo – um grupo de pessoas que se revezam na redação e revisão coletiva dos artigos de análise de Contexto Internacional do Boletim Rede, editado pelo Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade, de Petrópolis, RJ.

Contato: gruposp@correiocidadania.com.brgruposp@correiocidadania.com.br

Fonte: Correio da Cidadania


http://www.chacaradeorganicos.com.br/tag/transgenicos/page/3/

sábado, 11 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Um forte abraço a todos os colegas cursistas do Profuncionario. Compatilhamos muitas experiencias nesse ano, e estaremos juntos ano que vem novamente.
Um Feliz Natal, e um 2011 repleto de saude, paz e amor para todos nós.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Feliz Natal !



Olá pessoal!
Queria agradecer a todos pelos momentos que passamos juntos em nossos encontros e desejar de coração a todos vcs um feliz natal e um ótimo ano novo. (desejo também muita saúde, paz, e todas aquelas outras coisas boas que as pessoas desejam para os próximos)

Boas Festas a todos!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

"Parece mas não é!"

Deficientes Auditivos

As crianças que ouvem direito, não sofrem para se socializar e tem um melhor desempenho na escola, detectar distúrbios de audição precocemente é a chave para contornar problemas como surdez, e perdas auditivas. Se a dificuldade na audição é detectada nos primeiros anos de vida, a criança tem mais recursos para lidar com o problema.

O processo de audição começa com as ondas de som de uma palavra penetrando no ouvido da criança. Dentro da orelha, elas se transformam em impulsos elétricos que trafegam velozmente, de neurônio em neurônio, até alcançar uma área do cérebro chamada córtex auditivo. Lá, tudo é decodificado e essa complexa viagem se traduz, finalmente, na voz carinhosa da mãe ou na explicação da professora. Mas, quando algo dá errado durante o trajeto, uma porta de contato com o mundo exterior se fecha. O pior de tudo é que, sem ouvir, o pequeno tampouco aprende a falar direito. Mesmo assim, a surdez pode passar anos despercebida. Nestes casos o silêncio só costuma ser quebrado com um susto diante do rendimento escolar. Existe uma conexão intima entre a capacidade de ouvir bem, o desenvolvimento da linguagem e o desempenho na sala de aula.

Não restam dúvidas de que a perda auditiva, ou surdez, atrapalha o aprendizado e a socialização dos pequenos. Eles podem vir ao mundo com o problema ou, então, adquiri-lo em alguma fase do seu crescimento. Mesmo a surdez leve ou a moderada prejudicam o desenvolvimento das crianças, demoram a falar e ficam com o vocabulário reduzido.

"As maiores causas de desatenção na sala de aula são distúrbios auditivos e visuais"

Pedro Albernaz (médico otorrinolaringologista)

Desconfie de problema auditivo, quando a criança: demora a falar; não reage bem a sons muito altos, como o barulho de uma porta batendo; tem dificuldade para entender o que os outros falam; não consegue se comunicar direito ao telefone; aumenta freqüentemente o volume do rádio e da televisão; fala muito alto; faz trocas ou comete muitos erros ao escrever; tem problemas de compreensão; é hiperativa; é distraída e necessita que as ordens sejam repetidas.

A descoberta do som

Acompanhe a linha do tempo e veja o que acontece ao longo da maturação do sistema auditivo da criança.

De 0 a 3 meses

O bebê se assusta, chora ou acorda com barulhos intensos e acalma-se diante dos sons mais brandos e das vozes familiares.

De 3 a 6meses

Mexe a cabeça para a direita e para a esquerda à procura de sons, faz contato visual, emite ruídos sem significado e reconhece o próprio nome


09 meses

O pequeno localiza os sons de acordo com a sua origem - procura embaixo, pelos lados e começa a olhar também para cima. Além disso, entende palavras simples e aumenta o balbucio.

1 ano

A criança entende algumas ordens, como dar tchau e mandar beijos, e reconhece rapidamente de onde vêm os sons. Também pronuncia as primeiras palavras.


2 anos

Localiza os sons provenientes de todas as direções de forma rápida, compreende bem a linguagem, combina as palavras e usa a fala para se comunicar.





FELIZ NATAL COLEGAS!


Mais vídeos em http://www.belasmensagens.com.br/videos

Foi muito bom passar esse ano com vocês pessoal, percebi que cada um de nós tem algo de bom para compartilhar com os colegas, e é bom perceber que nós tivemos a sorte de ter a melhor tutora do prófuncionário, pois não só eu mas todos da turma percebemos durante esses meses, que a Maria Lúcia é uma pessoa especial, sensivel e justa, com muita sabedoria e bagagem pra dividir com todos nós. Obrigada professora, nós só temos a ganhar tendo você conosco, estamos na torcida pra que continue com a gente no próximo ano. Feliz Natal e òtimo 2011 a todos!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Mensagem de Natal - Chico Xavier



Natal, tempo de reflexão, prestemos atenção a esta mensagem.

Boas festas, muita paz!!!!

Vanilda.

Mensagem Natalina



Que todos tenham um ótimo natal e um 2011 maravilhoso, cheio de paz, saúde, prosperidade e muito amor!!!!

É o que lhes desejo.

Vanilda.

Catadores de Materiais Recicláveis

Catadores de Materiais Recicláveis


De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico realizada pelo IBGE em 2000, coleta-se no Brasil diariamente 125,281 mil toneladas de resíduos domiciliares, e 52,8% dos municípios Brasileiros dispõem seus resíduos em lixões.


Hoje estima-se que 1 em cada 1000 brasileiros é catador.

E 3 em cada 10 catadores gostariam de continuar na cadeia produtiva da reciclagem mesmo que tivessem uma alternativa. Estes têm orgulho de ser Catador.


Há Catadores de todo tipo.


    • Trecheiros: que vivem no trecho entre uma cidade e outra, catam lata pra comprar comida.

* Catadores do lixão: catam diuturnamente, fazem seu horário, catam há muito tempo ou só quando estão sem serviço de obra, pintura etc.

* Catadores individuais: catam por si, preferem trabalhar independentes, puxam carrinhos muitas vezes emprestados pelo comprador que é o sucateiro ou deposista.

* Catadores organizados: em grupos autogestionários onde todos são dono do empreendimento, legalizados ou em fase de legalização como cooperativas, associações, ONGs ou OSCIPs.

O Catador é um sujeito que, historicamente, tira do lixo o seu sustento. Seja através da prática da coleta seletiva junto a alguns parceiros que doam o seu lixo ou, melhor ainda, seus recicláveis selecionados na fonte; seja caçando recicláveis pelas ruas e lixões, sacando os recicláveis do lixo misturado que o gerador não teve a decência de separar e colocou no mesmo saco o que pode e o que não pode ser reaproveitado.

Com esse “trabalho” a companhia de limpeza urbana deixa de pagar inúmeros kilos que seriam coletados e dispostos em aterro ou lixão. Na pior das hipóteses é uma economia. É um serviço a população já que esses materiais coletados pelos catadores vão evitar o consumo de matéria prima virgem – recursos naturais esgotáveis – além da economia com coleta e disposição final.

Dentre os Catadores organizados ou em organização existem os:

* Grupos em organização: com pouca ou nenhuma infra-estrutura, muita necessidade de apoio, e vontade de trabalhar em grupo e se fortalecerem.

* Catadores organizados autogestionários: grupos que funcionam como cooperativas de fato onde decisões são tomadas de modo democrático, as vendas e os resultados são de domínio de todos graças a transparência das informações que muitas vezes são afixadas na parede - o valor da venda, dos descontos, as atas das reuniões e etc. Não há uma liderança única da qual dependam todas as decisões e todos os associados representam o empreendimento como dono.

* Redes de cooperativas autogestionárias: A ideia de rede é uma forma de fortalecer os grupos na busca de quantidade, qualidade e frequência que são algumas das imposições do mercado da reciclagem. Em rede os grupos podem vender por melhores preços por terem juntos maiores quantidades e aqueles que não tem prensa poderem enfardar o material. Em rede os grupos também podem se organizar para otimizar a coleta e realizarem inclusive coleta de outros materiais como óleo de cozinha, alimentos entre outros.

E há também as:

* Coopergatos: Grupos não autogestionários, que tem um dono, onde um manda e todos obedecem e funciona como uma empresa privada só que sem os benefícios sociais que uma empresa privada teria que dar.

* Cooperativas de Sucateiros: Alguns sucateiros que, nem sempre, mas frequentemente tem com catadores relações pra lá de exploratórias, percebendo vantagens junto a políticas públicas se regularizam legalmente como cooperativas mas funcionam como empresa privada, sob a fachada do cooperativismo. Infelizmente esse padrão é bastante frequente.

* Cooperativas de apoiadores: Grupos de catadores organizados por pessoas que não tem histórico na catação e se auto-declaram catadores (mas tem perfil de apoiador) para exercer uma liderança sem nenhum compromisso com o processo emancipatório dos catadores. Apoiadores só deveriam fazer parte de uma cooperativa de catadores de materiais recicláveis se fosse no conselho consultivo, sem direito a voto e sem direito a renda.

É imperativo que o apoio aos catadores seja compromissado com o protagonismo deles e a construção dos processos emancipatórios desta categoria.

Catadores são vítimas de preconceito por parte da sociedade e constantemente são associados ao problema do lixo podendo ser associados as soluções.

São atores históricos da gestão dos resíduos nas cidades e da cadeia produtiva da reciclagem e merecem políticas públicas que fortaleçam seu perfil empreendedor e ecológico.


Pólita Gonçalves

http://www.lixo.com.br/index.php

http://www.google.com.br

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Feliz Natal

Cristo nasceu para nós.
Nasceu aquele que traz a salvação.
Despido de sua divindade,
Ainda que desta, por suas atitudes, jamais se afastou.
Fez-se humano, para nos mostrar quão frágil somos.
Menino Deus,
Nos encorajai na tentativa do diálogo, da tolerância.
Inspirai-nos na promoção da Paz.
Ajudai-nos a compreender que o único caminho é o bem.

Que o Natal amplifique em nós
A paz, caridade e o amor.

Feliz Natal!!!



Música Natal todo dia - Roupa Nova

Jakson Rodrigo Lopes de Farias

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

“Uma pequena diferença” - trecho do livro “Parece mas não é”, de José Luiz Mazzaro.

            A partir do texto podemos fazer um série de reflexões a respeito das diferenças entre as pessoas, quer dizer, o que é simples, fácil ou até banal para mim, pode ser exatamente aquilo que outra pessoa sonha, acredita ou deseja fazer.
            Não precisamos pensar em deficiência física, necessidades especiais, basta olhar ao nosso redor ou em nós mesmos. O que hoje achamos fácil e corriqueiro já foi um grande desafio no passado. Há dez anos jamais imaginaria que estaria em um concurso público, fazendo manutenção de computadores, postando conteúdos na web. Há trinta, falar era o desafio, andar nem se cogitava.
            Quando falamos em dificuldades não levamos em consideração que são as pequenas coisas que fazem a diferença em nossa vida. É interessante pensarmos nisso, assim podemos (tentar) compreender um pouco mais sobre o significado da vida e das coisas para os outros.
            O livro é interessante, traz uma série de situações que parecem simples, mas que são o desafio da vida de muitos. Nós, profissionais da educação, educadores, pessoas comuns, nem sempre paramos para pensar o que significa (ou está significando) a inclusão em nossas escolas. Para muitos desses alunos, o simples fato de estar em uma escola, junto com os demais, já é “A conquista” da vida.
            Certa vez, quando estava no Seminário, em Quatro Pontes, fiz uma crítica severa a um colega de estudo. O meu superior, naquele dia, me disse algo que jamais irei esquecer: “não julgue as pessoas segundo a sua (minha) capacidade, o que pode ser simples para você, pode fazer toda a diferença na vida dele... com certeza, existem coisas que são muito problemáticas para você e que, a ele, não incomoda em nada”. Essa lição eu levo para a vida.

Por Jorge Bregolato

Diversidade na Escola



O lançamento da Constituição Federal de 1988 significou um grande avanço em termos educacionais no Brasil, pois respalda e propõe avanços significativos para educação escolar , elege a cidadania e a dignidade da pessoa humana (art.1º,incisos II e III) como um dos seus objetivos fundamentais: a promoção do bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade, e quaisquer outras formas de discriminação (art. 3º, inciso IV) e também garante o direito a igualdade (art.5º) e trata no artigo 205 e seguintes, do direito de todos á educação. Esse direito deve visar "o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para a cidadania e sua qualificação para o trabalho". Além disso, garante igualdade de condições , e acesso e permanência na escola " (art.206 , inciso I).

Somente esta lei seria suficiente para que as instituições escolares passassem a repensar a educação como um direito inegável à todos , independentemente de suas deficiências. Porém, em 1996 o Brasil passou a ter uma lei exclusiva para educação que é a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB DE 1996), que não só garante o acesso e permanência na escola mas acrescenta que é dever do Estado prover o acesso destes educandos preferencialmente nas escolas públicas.

A educação inclusiva é uma força renovadora na escola, ela amplia a participação dos estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma ampla reestruturação da cultura, da nossa práxis e das políticas vigentes na escola. É a reconstrução do ensino regular que, embasada neste novo paradigma educacional, respeita a diversidade de forma humanística, democrática e percebe o sujeito aprendente a partir de sua singularidade, tendo como objetivo principal, contribuir de forma que promova a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal para que cada um se construa como um ser global.

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/5190/1/Inclusao-Escolar/pagina1.html#ixzz16x12FtKq

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Clareza é fundamental, não adianta falar "bonito" as palavras devem fazer sentido...

Como dizia um professor do meu curso de Filosofia: "Quando se é muito prolixo (Que se perde em explicações supérfluas), corre-se o risco das palavras irem "prolixo"", kkkk

Abraço a todos
Olá galera, estava zapeando na net e encontrei em um blog com os cem erros mais comuns no uso da lingua...

Achei bem interessante, quem quiser acesso o blog, vale a pena da uma olhadinha....


http://www.ceismael.com.br/oratoria/cem-erros-na-comunicacao.htm

Racismo é burrice

No Brasil temos um contingente de artistas que realmente fazem obras de arte. O Gabriel o Pensador compõem musicas que retratam o cotidiano das pessoas. Ao abordar temas polêmicos com racismo, aborto, violência e violência policial, corrupção, defasagem na educação faz com que seu nome não esteja tão presente na mídia como o de outros cantores.
A música Racismo é burrice nos apresenta uma reflexão sobre o racismo dispensado aos negros. No entanto, acredito que o tema é pertinente a todos as manifestações de segregação e intolerância.

Convido-os a assistirem os vídeos:

Gabriel, o Pensador - Racismo é burrice


Racismo é burrice


Jakson Rodrigo Lopes de Farias

Invenções 1800 a 1830

Segue um vídeo sobre as invenções 1800 a 1830, um "pouco" atrasada, mas esta aí...

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Palotinense

Ah pessoal, só pra avisar, agora sou um cidadão palotinense....
Caso alguem precise realizar algum contato comigo, estou no Colegio Santo Agostinho.

Abraço
t+

Homenagem aos Professores

Esse video se refere a homenagem que o Colegio Estadual Novo Sarandi prestou aos professores no seu dia. Na época estavamos estudando sobre as tecnologias e os modos criativos de fazer um video. Esse video é uma apresentação daquilo que o autor que dizer na mensagem, mas usa trechos de musica....
Bem criativo.

"Parece, mas não é"



O livro Parece, mas não é, de José Luiz Mazzaro, aborda o tema inclusão.

É um consenso a necessidade de se construir uma sociedade democrática e inclusiva, onde todos tenham seu lugar. Segundo especialistas, o Brasil é um dos países que tem uma das legislações mais avançadas sobre acessibilidade. O crédito vai, principalmente para a luta do movimento de pessoas com deficiência que compreenderam que a acessibilidade é um dos meios para se alcançar a inclusão social. O que deve ser feito já está previsto no Decreto Federal 5296/2004, conhecido como Lei de Acessibilidade, e em muitas outras normas. Mas a lei nem sempre é cumprida e, na realidade uma parte significativa da população ainda vive à margem.

As principais reclamações, por exemplo, é a falta de conscientização de quem usa o estacionamento destinado aos deficientes. Assegurar os direitos sociais da pessoa com deficiência, criando condições para promover sua autonomia, inclusão social e participação efetiva na sociedade deve ser uma luta diária e de cada um de nós.

Muitas pessoas e instituições estão trabalhando pela inclusão social e a informação é uma das grandes armas contra a discriminação.

Desta forma as escolas tem papel fundamental para a inclusão, pois o processo começa desde os primeiros anos, tanto para os indivíduos detentores de deficiências quanto para os que convivem com estes, fazendo com que a convivência se torne o mais normal possível.

Quando lemos o livro "Parece, mas não é", no texto “Um mundo diferente”, verificamos que mesmo o que parece igual é diferente. O mundo é repleto de diferenças, e são essas diferenças que nos fazem iguais.

Como vimos na imagem anterior, enganasse quem limita um indivíduo pela sua deficiência, neste caso física. Muitas vezes estes procuram se superar em outras áreas, e o fazem muito bem, o que precisam são oportunidades, visto que o deficiente nada mais é, do que uma pessoa normal, que possui uma dificuldade ou limitação, seja ela motora, visual, auditiva etc.





From This Moment On

From This Moment On ( Deste Momento Em Diante) - Shania Twain
A escolha desta musica, se justifica por tem um arranjo musical muito belo, e por engrandecer o amor. Palavra pequena, mas de significado grande para quem vivencia. Nos dias atuais a palavra AMOR, para muitas pessoas esta carregada de erotismo e há quem diga quem não existe mais relacionamento justificado no amor.
Por discordar desta ideia, trago como sugestão esta musica como reflexão do amor.
From This Moment On ( tradução da internet)
Eu juro que eu sempre estarei ao teu lado
Eu daria qualquer coisa e todas as coisas e eu sempre te cuidarei
Na fraqueza e na força, na felicidade e tristeza
No melhor, no pior, eu te amarei a cada batida do meu coração)
A partir desse momento, a vida começou
A partir desse momento, você é o único
Bem ao teu lado é onde eu pertenço
Deste momento em diante
A partir deste momento, eu fui abençoada
Eu vivo somente para sua felicidade
E pelo seu amor eu daria meu último suspiro
Deste momento em diante
Eu dou minha mão para você com todo o meu coração
Eu mal consigo esperar para viver minha vida com você, mal consigo esperar para começar
Você e eu nunca nos separaremos
Meus sonhos se tornaram realidade por causa de você
A partir deste momento, enquanto eu viver
Eu vou te amar, eu te prometo isso
Não há nada que eu não daria
Deste momento em diante
Você é a razão pela qual eu acredito no amor
E você é a resposta às minhas orações aos céus
Tudo que nós precisamos é só de nós dois
Meus sonhos se tornaram realidade por causa de você
A partir desse momento, enquanto eu viver
Eu vou te amar, eu te prometo isto
Não há nada que eu não daria
A partir deste momento
Eu vou te amar enquanto eu viver
Deste momento em diante

É Gato ou é Pato?

O livro Parece, mas não é, de José Luiz Mazzaro, fala sobre o tema inclusão através de pequenas histórias. O interessante é que as diferenças são apenas um pano de fundo sutil, porque o mais importante são outras coisas, outras características da personalidade dos personagens: um menino de pernas tortas conquista o Brasil com seu futebol e a avó cega enxerga mais longe do que qualquer outro. Esses são apenas alguns exemplos.

Entre as temáticas abordadas, ao ler o pequeno conto Gato ou Pato, escolhi pesquisar sobre a disortografia.
Disortografia é a dificuldade do aprendizado e do desenvolvimento da habilidade da linguagem escrita expressiva. Eu tenho uma amiga que tem disortografia, muitas vezes ela achava que escrevia uma coisa e na verdade escrevia outra, ‘você’ virava ‘focê’, e ‘pato’ virava ‘dato’, ela também tinha dificuldade em memorizar a escrita correta das palavras. “Memorizar é com ‘z’ ou com ‘s’?”, ela estava sempre me fazendo perguntas desse tipo, pois pessoas com disortografia, além de trocar algumas letras tem dificuldade em perceber as sinalizações gráficas: parágrafos, travessão, pontuação e acentuação.

Quando descobri sobre a disortografia fiquei pensando em quantos alunos são criticados pelos professores porque “não sabem escrever” quando na verdade possuem uma dificuldade de aprendizado que está além dos seus esforços. Também pensei em quantas pessoas são julgadas por falar e escrever errado. Sei que é importante cobrar dos alunos a escrita e a fala correta da lingua portuguesa, afinal a escola também está aí para isso, transmitir o conteúdo. Mas também acredito que mais importante que o discurso é a prática.

Para ilustrar essas reflexões, escolhi um vídeo de uma banda que acho incrível, pela criatividade, pela ideologia e pelo bom uso da língua portuguesa, de diversas maneiras. O Teatro Mágico é pura poesia! Assista ao vídeo da música Zaluzejo, preste atenção na letra e se divirta:


"Mas quando alguém te disser tá errado ou errada
Que não vai S na cebola e não vai S em feliz
Que o X pode ter som de Z e o CH pode ter som de X
Acredito que errado é aquele que fala correto e não vive o que diz"

Parece, mas não é! Cegueira

Deficiência visual é uma categoria que inclui pessoas cegas e pessoas com visão reduzida. Na definição pedagógica, a pessoa é cega, mesmo possuindo visão subnormal, quando necessita da instrução em braile; a pessoa com visão subnormal pode ler tipos impressos ampliados ou com auxílio de potentes recursos ópticos.

A definição clínica afirma como cego o indivíduo que apresenta acuidade visual menor que 0,1 com a melhor correção ou campo visual abaixo de 20 graus; como visão reduzida quem possui acuidade visual de 6/60 e 18/60 (escala métrica) e/ou um campo visual entre 20 e 50 graus, e sua visão não pode ser corrigida por tratamento clínico ou cirúrgico nem com óculos convencionais.

Os alunos com deficiência visual, cegos ou com visão subnormal, compõem um grupo que necessita de alguns recursos didáticos e adaptações curriculares para que possam participar ativamente do processo de ensino e aprendizagem. Apesar dos esforços realizados para a capacitação dos professores do ensino regular a realidade educacional brasileira aponta lacunas e graves problemas no processo de inclusão de alunos com deficiências visuais.


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Forum Social Mundial

Fórum Social Mundial
O FSM é um espaço de debate democrático de idéias, aprofundamento da reflexão, formulação de propostas, troca de experiências e articulação de movimentos sociais, redes, ONGs e outras organizações da sociedade civil que se opõem ao neoliberalismo e ao domínio do mundo pelo capital e por qualquer forma de imperialismo. Após o primeiro encontro mundial, realizado em 2001, se configurou como um processo mundial permanente de busca e construção de alternativas às políticas neoliberais. Esta definição está na Carta de Princípios principal documento do FSM. O Fórum Social Mundial se caracteriza também pela pluralidade e pela diversidade, tendo um caráter não confessional, não governamental e não partidário. Ele se propõe a facilitar a articulação, de forma descentralizada e em rede, de entidades e movimentos engajados em ações concretas, do nível local ao internacional, pela construção de um outro mundo, mas não pretende ser uma instância representativa da sociedade civil mundial. O Fórum Social Mundial não é uma entidade nem uma organização.

Por Fran Pirolli

Movimento Estudantil

Movimento Estudantil
O movimento estudantil, embora não seja considerado um movimento popular, dada a origem dos sujeitos envolvidos, que, nos primórdios desse movimento, pertenciam, em sua maioria, a chamada classe pequeno burguesa, é um movimento de caráter social e de massa. É a expressão política das tensões que permeiam o sistema dependente como um todo e não apenas a expressão ideológica de uma classe ou visão de mundo. Em 1967, no Brasil, sob a conjuntura da ditadura militar, esse movimento inicia um processo de reorganização, como a única força não institucionalizada de oposição política. A história mostra como esse movimento constitui força auxiliar do processo de transformação social ao polarizar as tensões que se desencadearam no núcleo do sistema dependente. O movimento estudantil é o produto social e a expressão política das tensões latentes e difusas na sociedade. Sua ação histórica e sociológica tem sido a de absorver e radicalizar tais tensões. Sua grande capacidade de organização e arregimentação foi capaz de colocar cem mil pessoas na rua, quando da passeata dos cem mil, em 1968. Ademais, a histórica resistência da União Nacional dos Estudantes (UNE), como entidade representativa dos estudantes, é exemplar.













Por Fran Pirolli

Fonte: www.cce.udesc.br/cab/oqueeomovimentoestudantil.htm

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

DISLALIA





O livro Parece mas não é” de José Luis Mazzarro, aborda várias temáticas sobre a inclusão. O NRE Toledo através da equipe de educação especial e inclusão educacional, desenvolve varias acoes que busca superar estas dificuldades nos colégios com as salas de recursos.
Após uma analise do cotidiano escolar e troca de informação com os professores um tema que merece destaque é a dislalia que encontrasse no texto “gato ou pato”.

Dislalia – Troca de Letras
A dislalia, é um distúrbio da fala que se caracterizado pela dificuldade de articulação de palavras: o portador da dislalia pronuncia determinadas palavras de maneira errada, omitindo, trocando, transpondo, distorcendo ou acrescentando fonemas ou sílabas a elas.
Quando se encontra um paciente dislálico, devesse examinar os órgãos da fala e da audição a fim de se detectar se a causa da dislalia é orgânica (mais rara de acontecer, decorrente de má-formação ou alteração dos órgãos da fala e audição), neurológica ou funcional (quando não se encontra qualquer alteração física a que possa ser atribuída a dislalia).
A dislalia também pode interferir no aprendizado da escrita tal como ocorre com a fala. A maioria dos casos ocorre na primeira infância, quando a criança está aprendendo a falar. As principais causas, nestes casos, decorrem de fatores emocionais, como, por exemplo, ciúme de um irmão mais novo que nasceu, separação dos pais ou convivência com pessoas que apresentam esse problema (babás, por exemplo, que dizem “pobrema”, “Framengo”, etc.), e a criança acaba assimilando essa deficiência.
'Uma recomendação fundamental para impedir o desenvolvimento da dislalia é, para que os pais e familiares do dislálico não fiquem achando engraçadinho quando a criança pronuncia palavras de maneira errada, como “Tota-Tola”, ao invés de “Coca-Cola”.
Há alguns casos comuns específicos de dislalia, que envolvem pronúncia do "K" do "G", nos quais, por falta de motilidade do palato mole, a pessoa omite tais fonemas (por exemplo, falando "ato" ao invés de "gato"; "ma'a'o" ao invés de MACACO). O "R" brando (que é pronunciado através da vibração da ponta da língua atrás dos dentes incisivos superiores); em muitos dos casos de dislalia, o "R" também costuma ser omitido ou pronunciado guturalmente (a pessoa fala como se fosse um francês ou um alemão falando Português).
As trocas de letras mais comuns provocadas pela dislalia são de "P" por "B", "F" por "V", "T" por "D", "R" por "L", "F" por "S", "J" por "Z" e "X" por "S".
Uma outra orientação importante que, o Fonoaudiólogo Simon Wajntraub dá aos pais e professores, é no sentido de eles próprios corrigirem os erros que seus filhos e alunos apresentem, já que o fundamental é não deixar que o mau hábito se instale. Na maioria das vezes, esse caso pode ser corrigido em casa mesmo ou na escola, através de repetição constante. Não se pense existem técnicas fonoaudiológicas mirabolantes para corrigir a troca de fonemas: a repetição de modelos corretos é, de longe, a melhor solução.
Outra troca muito comum é o famoso “tatibitati”, que sempre acontece por excesso de mimos. Com isso, a criança fica falando de maneira entrecortada e infantilizada. É muito comum, por exemplo, encontrar adultos, sobretudo do sexo feminino, que foram excessivamente mimados na infância e cresceram falando de maneira infantil, o que pode lhes ser extremamente prejudicial quando, por exemplo, fazem uma entrevista para conseguir um emprego.
Esse problema pode se refletir também na escrita, e sua correção obedece aos mesmos parâmetros da correção dos problemas da fala. Os professores que trabalham com alfabetização devem dar uma atenção especial àquelas crianças que têm uma aprendizagem mais lenta e trocam letras ou apresentam outros sintomas da dislalia, insistindo com elas no sentido de que exercitem a pronúncia e ortografia correta das palavras.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Davida

Davida é uma organização da sociedade civil, fundada no Rio de Janeiro em 1992, que promove a cidadania das prostitutas. Os principais instrumentos do Grupo Davida são ações nas áreas de educação, saúde, comunicação e cultura, de nível local e nacional. A missão desta organização é criar oportunidades de fortalecimento da cidadania das prostitutas por meio da organização da categoria, defesa e promoção de direitos, da mobilização e do controle social.

Tem entre seus objetivos:

  • Assegurar o protagonismo e a visibilidade das profissionais do sexo;
  • Promover políticas públicas para a categoria e exercer o controle social;
  • Obter o reconhecimento legal da profissão;
  • Promover a organização da classe, assessorando a formação de associações e capacitando suas lideranças;
  • Reduzir a vulnerabilidade da categoria, especialmente nas áreas de direito legal, saúde e segurança;
  • Denunciar e enfrentar o estigma do preconceito e a discriminação que atingem as profissionais do sexo;
  • Garantir e divulgar benefícios sociais para a categoria;
  • Conquistar melhores condições de trabalho e qualidade de vida para as profissionais do sexo.
  • Num país tradicionalista e conservador que sofre com a influência das Igrejas católica e evangélica sobre o poder político, a Davida encontrou na moda uma grande arma para atrair a atenção e sensibilização pública. Essa ONG brasileira é responsável pela fundação da DASPU (grife de moda). Lançada por um grupo de prostitutas cariocas em dezembro de 2005, seu objetivo inicial era sanar as dificuldades financeiras desta organização não-governamental, porém vem seguindo um caminho de sucesso e superação.

    A repercussão da DASPU na mídia brasileira e internacional permitiu ao movimento comunicar suas reivindicações a toda à sociedade, e obter renda para inúmeros projetos sociais. Desde 2005, o grupo já lançou seis coleções e promoveu mais de 40 desfiles.


    Frases como Somos más, mas podemos ser piores”, ou “PU da vida”, “Moda pra mudar” ou “Antes do show, afine o instrumento” têm servido para chamar a atenção da sociedade para a situação das trabalhadoras da indústria do sexo no Brasil e despertar consciências na luta contra os preconceitos. Entre as frases gastronômicas e sugestivas estão Não se prenda ao arroz com feijão”, Caipiranha, “Garota Daspu” (em referência ao chocolate garoto), “O prazer começa pela boca”, “Porção de puta”, “Daspu à La carte”, “Sexo seguro não engorda” e “Cana Sacana”, irreverência para todos os gostos, o bom humor e essa forma de brincar com algo tão sério deixaram a grife em evidência.

    “Daspu: modos de usar, moda para mudar”, a antropóloga Hilaine Yaccoub destaca que a marca apresenta roupas para “dar o que falar”. Segundo ela: “A moda da grife não se lê nas entrelinhas, nem se limita a efemeridade das coleções convencionais”.

    Todo mundo pode compreender o nosso discurso, já que a prostituição existe em todos os países”, comenta Flavio Lenz, o assessor de imprensa da companhia. “Nós esperamos que a marca possa suscitar o debate em todos os lugares onde ela for comercializada”.

    A DASPU não vende só roupas.

    Vende ideologia.

    Ao vermos prostitutas desfilando nas passarelas nos lembramos que são mulheres e devem ter sua cidadania respeitada. A própria diretora da ONG DAVIDA é uma ex-prostituta, Gabriela Leite abandonou a profissão para se dedicar exclusivamente a associação, segundo ela “ao verem colegas de trabalho em evidência na mídia toda a categoria sente se confiante”. A grande maioria das mulheres que se dedicam a prostituição não assume o seu trabalho, devido o preconceito que a profissão desperta nos outros, a DASPU é uma forma de suavizar a maneira como a sociedade vê a prostituição. No Brasil sua prática é legal, mas não está regulamentada, apesar de fazer três anos que o deputado federal do Partido Verde, Fernando Gabeira criou um projeto de lei que visa a regulamentar a prostituição, de acordo com o mesmo: As prostitutas desempenham um papel importante na sociedade”, afirma. “A prostituição deve ser entendida como uma indústria, e o proxeneta como um diretor de empresa que fornece serviços aos seus clientes”.

    Contudo, atualmente estamos mais tolerantes aos excluídos e fragilizados, nossa sociedade parece ter sido conquistada pela DASPU, a grife se parece muito com o Brasil e vem conquistando inclusive outros países.



    No Brasil as Putas estão literalmente na Moda.