O livro Parece, mas não é, de José Luiz Mazzaro, fala sobre o tema inclusão através de pequenas histórias. O interessante é que as diferenças são apenas um pano de fundo sutil, porque o mais importante são outras coisas, outras características da personalidade dos personagens: um menino de pernas tortas conquista o Brasil com seu futebol e a avó cega enxerga mais longe do que qualquer outro. Esses são apenas alguns exemplos.
Entre as temáticas abordadas, ao ler o pequeno conto Gato ou Pato, escolhi pesquisar sobre a disortografia.
Disortografia é a dificuldade do aprendizado e do desenvolvimento da habilidade da linguagem escrita expressiva. Eu tenho uma amiga que tem disortografia, muitas vezes ela achava que escrevia uma coisa e na verdade escrevia outra, ‘você’ virava ‘focê’, e ‘pato’ virava ‘dato’, ela também tinha dificuldade em memorizar a escrita correta das palavras. “Memorizar é com ‘z’ ou com ‘s’?”, ela estava sempre me fazendo perguntas desse tipo, pois pessoas com disortografia, além de trocar algumas letras tem dificuldade em perceber as sinalizações gráficas: parágrafos, travessão, pontuação e acentuação.
Quando descobri sobre a disortografia fiquei pensando em quantos alunos são criticados pelos professores porque “não sabem escrever” quando na verdade possuem uma dificuldade de aprendizado que está além dos seus esforços. Também pensei em quantas pessoas são julgadas por falar e escrever errado. Sei que é importante cobrar dos alunos a escrita e a fala correta da lingua portuguesa, afinal a escola também está aí para isso, transmitir o conteúdo. Mas também acredito que mais importante que o discurso é a prática.
Para ilustrar essas reflexões, escolhi um vídeo de uma banda que acho incrível, pela criatividade, pela ideologia e pelo bom uso da língua portuguesa, de diversas maneiras. O Teatro Mágico é pura poesia! Assista ao vídeo da música Zaluzejo, preste atenção na letra e se divirta:
Entre as temáticas abordadas, ao ler o pequeno conto Gato ou Pato, escolhi pesquisar sobre a disortografia.
Disortografia é a dificuldade do aprendizado e do desenvolvimento da habilidade da linguagem escrita expressiva. Eu tenho uma amiga que tem disortografia, muitas vezes ela achava que escrevia uma coisa e na verdade escrevia outra, ‘você’ virava ‘focê’, e ‘pato’ virava ‘dato’, ela também tinha dificuldade em memorizar a escrita correta das palavras. “Memorizar é com ‘z’ ou com ‘s’?”, ela estava sempre me fazendo perguntas desse tipo, pois pessoas com disortografia, além de trocar algumas letras tem dificuldade em perceber as sinalizações gráficas: parágrafos, travessão, pontuação e acentuação.
Quando descobri sobre a disortografia fiquei pensando em quantos alunos são criticados pelos professores porque “não sabem escrever” quando na verdade possuem uma dificuldade de aprendizado que está além dos seus esforços. Também pensei em quantas pessoas são julgadas por falar e escrever errado. Sei que é importante cobrar dos alunos a escrita e a fala correta da lingua portuguesa, afinal a escola também está aí para isso, transmitir o conteúdo. Mas também acredito que mais importante que o discurso é a prática.
Para ilustrar essas reflexões, escolhi um vídeo de uma banda que acho incrível, pela criatividade, pela ideologia e pelo bom uso da língua portuguesa, de diversas maneiras. O Teatro Mágico é pura poesia! Assista ao vídeo da música Zaluzejo, preste atenção na letra e se divirta:
"Mas quando alguém te disser tá errado ou errada
Que não vai S na cebola e não vai S em feliz
Que o X pode ter som de Z e o CH pode ter som de X
Acredito que errado é aquele que fala correto e não vive o que diz"
Que não vai S na cebola e não vai S em feliz
Que o X pode ter som de Z e o CH pode ter som de X
Acredito que errado é aquele que fala correto e não vive o que diz"
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